Condições climáticas. O clima frio, o vento e ambientes com
baixa umidade do ar tendem a deixar a pele mais seca.
Fatores ambientais como poluição, ar condicionado e
ventilador também prejudicam a hidratação, requerendo uma higiene adequada e o
uso de ativos que promovam a hidratação de superfície e impeçam a perda da água
(umectantes e formadores de filme).
Fatores hormonais, como na menopausa, interferem na produção
das glândulas sebáceas, prejudicando a formação do manto hidrolipídico.
Banhos muito quentes, esfoliações diárias e sabonetes muito
abrasivos que retiram, em demasia, o manto hidrolipíco.
Pouca ingesta de água prejudica a constituição hídrica da
derme e da epiderme. É na derme que os fibroblastos produzem proteínas fibrosas
como: proteoglicanos, colágeno, elastina e uma substância gelatinosa que
preenche todos os espaços intersticiais, os glicosaminoglicanos (GAGs). Essas
proteínas e os GAGs têm grande capacidade de reter água em suas estruturas.
A insuficiência de ingesta hídrica faz com que a derme se
afine como ocorre com as peles envelhecidas e, por conseguinte, prejudica
também a epiderme, uma vez que esta recebe nutrição através da derme.
Bibliografia
GOMES, Rosaline Kelly;
DAMAZIO, Marlene Gabriel. Cosmetologia:
descomplicando os princípios ativos.
4 ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2013. Pag 32
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